quarta-feira, 22 de julho de 2009

Amores e amantes

Gentilmente indicado (autoria - jornalista não-identificado) por aquela boa samaritana... =;-)
- e porque, parece que vai ajudar algumas alminhas...
- e porque, também, chegaram ao provedor umas queixas de que isto já não descambava há algum tempo!! :))
- e porque tá na hora de se postar um pouco mais, certo compadres??
- e porque me apeteceu, pronto!!!
-------------------------------------------
Sendo assim:
“Como confundi de forma tão grosseira a “legitima” e a “outra”? Porque transformei a outra na primeira? Onde raio estava a minha cabeça ou o meu coração? Estive tentado a consultar especialistas em almas. Mas depois reduzi-me à insignificância do erro: se, em geral, os homens que tem amantes são sempre apanhados numa qualquer esquina da vida, era natural que eu fosse apanhado antes mesmo de sonhar com a ideia de uma amante. Na verdade, o problema é apenas, e tão-somente, de ignorância: eu nunca percebi a ideia de uma amante (ou de um amante). Eu não sei o que é ter uma amante. Não consigo conceber que uma pessoa não se sinta livre para trocar a amada pelo amante, ou abrir o jogo e dizer que ama duas pessoas ao mesmo tempo ou ser verdadeiro e sincero consigo – e, por conseguinte com quem o rodeia. Ter a outra ou o outro é mais do que falta de respeito e consideração pelo que não é o outro – é falta de amor-próprio e respeito por si. É mais ou menos como ter um telhado de vidro e atirar pedras. Todos temos telhados de vidro.A História está repleta – na realidade e na ficção – de feitiços que se viraram contra os feiticeiros. Nas relações amorosas, quem atira a primeira pedra leva com ela de volta um pouco mais à frente. Por tudo isso, e porque fui educado em matéria de respeito por mim e pelos outros, na minha vida tenho optado pelo mais simples dos princípios: uma coisa de cada vez. Pessoas, trabalhos, paixões, o melhor é mesmo não acumular. Até por esta, mais do que prosaica razão: dá muito mais trabalho gerir a mentira do que sofrer com a verdade.”
-------------------------------------------------------------------------------------------------------
Resta agora a pergunta: quem somos na vida deles? Resposta única: um grande amor. Pois não é um grande amor que com metódica regularidade os irrita, tira do sério, lhes dá cabo do juízo. Mas não é com os grandes amores que se quer ficar até ao fim dos dias? Não são assim todos os grandes amores?
----------------------------------------------------------
Aloha e saudades do meu grande e verdadeiro amor azul/verde-salgado!!!
Beijos aí por esse mundiverso fora... ;)

Sem comentários: