Respondendo:
Ocorreu-me hoje algo que se aplica “em abstracto” a um determinado tipo de situações na vida.
E ocorreu-me na sequência de uma conversa que ontem tive com o Melro e a namorada sobre a ida deles os dois ao concerto do Ney Matogrosso (que confesso não me ser particularmente apelativo, mas, e sendo perfeitamente justo, cujo trabalho também desconheço…).
Ora, a conversa girava em torno de danças de salão (suscitada pela actuação dos “Arrebimba o Malho” contratados para animar o aniversário do Sr. Eduardo!) sendo que o Melro é um apreciador das Sevilhanas e os três começámos a falar sobre isso, ao que revelei a minha paixão por Tango e pela sensualidade que a dança exala, e, bem assim, pela cumplicidade denotada pelo casal de dançarinos (com acento tónico em “casal”!!) que têm que estar perfeitamente “sintonizados” para que o efeito passe para o público e eles mesmos sintam tal ligação e a potenciem… quando assim é, tudo é perfeito e mesmo alguns “percalços” são facilmente disfarçados com naturalidade e, em regra, q.b. de graciosidade…
Mas para que tal possa suceder haverá sempre uma regra primária e inabalável a respeitar:
“It takes two to Tango…”
Aloha e boas ondas!
Ps - ainda procurei uma foto do Ney a surfar, mas sem sucesso... :-)) durante a busca tropeçei nesta wahine a surfar em longboard, cuja graciosidade mereceu o "attachment"... :)
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